Harmonia na cor

Para se formar uma combinação harmonica é preciso formar “acordes” de cores dentro da roda de Cor. Sim, acorde, combinação de notas, ou cores, que resultam em harmonia. O primeiro acorde é formado por dois tons (díade) complementares.

Para alcançar relações harmônicas entre tons, é possível introduzir formas geométricas inscritas na circunferência da roda de cores.

rodas de cores

Dessa forma, o segundo acorde a se formar é a tríade:

É possível montar um triângulo eqüilátero dentro da roda de cores. A tríade vermelho, azul e amarelo será a mais forte dessas. Pode haver a tríade de cores secundárias laranja, violeta e verde e ainda duas tríades de cores terciárias amarelo-laranja, vermelho-violeta e verde-azul ou vermelho-laranja, azul-violeta e amarelo-verde.

Também é possível partir de uma díade para formar um triângulo isósceles. Basta deslocar uma cor para seus dois tons vizinhos na roda de cor. Assim, a partir da díade amarelo e violeta, forma-se o triângulo amarelo, azul-violeta e vermelho violeta, ou violeta, amarelo-verde e amarelo-laranja.


rodas-de-cor-harmonia-triade.jpg

Pode-se usar esses triângulos na esfera. Deste modo, caso um vértice do triângulo esteja no preto, os outros estarão em tons claros, ou se um vértice estiver no branco, os outros dois estarão em tons escuros.

tétrades

Ainda, de acordo com Itten, é possível formar um quadrado que pode ser montado dentro da esfera ao se selecionar dois pares de tons complementares perpendiculares entre si. São três tipos de quadrados: Amarelo, violeta, vermelho-laranja e azul-verde ou amarelo-laranja, azul-violeta, vermelho e verde ou laranja, azul, vermelho-violeta e amarelo-verde.

rodas-de-cor-harmonia.jpg

É possível criar 2 formas de retangulares: amarelo-verde,vermelho-violeta, amarelo-laranja e azul-violeta, ou amarelo,violeta, laranja e azul.

Por fim é possível introduzir um hexágono na roda de cores a partir de três pares de tons complementares amarelo, violeta laranja, azul, vermelho e verde ou amarelo-laranja, azul-violeta, vermellho-laranja, azul-verde, vermelho- violeta, amarelo-verde. Esse hexágono pode ser rotacionado na esfera de cores com um ponto no branco, outro no preto e em outros quatros tons.

rodas-de-cor-harmoniahexagono.jpg

É possível montar um octaedro na esfera, escolhendo 2 pares de complementares perpendiculares entre si, localizados no equador da esfera e um ponto no branco e outro no preto.

Essa são apenas algumas sugestões de formações harmónicas. Existem diversas outras combinações possíveis, mas que precisam ser coerentes, não podem ser aleatórias.

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Contraste entre cores quentes e frias

Durante umas pesquisas feitas por mim devido ao trabalho que andamos a fazer sobre estudos de cor, vi estes trabalhos do Picasso que dão perfeitamente para ver as diferenças entre contrastes de cores quentes e frias.

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Emitir ou reflectir luz…

Na natureza ou emite-se luz ou reflete-se a luz. Entender essa diferença, é essencial para se entender melhor as cores… Portanto existem: 

Corpos Luminosos ou fontes primárias de luz: são aqueles que emitem luz, como por exemplo o Sol, as lâmpadas e a televisão.

Corpos Iluminados ou fontes secundárias de luz que apenas refletem a luz como por exemplo a Lua, um espelho.

Quando se olha para um a fonte secundária de luz ( um objecto que não emite luz), na verdade é a luz que se reflete, esse objeto vai absorver parte da luz que incide no objecto e reflecte parte dela. Assim, um objecto verde só é verde porque absorve todas as cores menos o verde, que é reflectido. Um objecto branco é branco porque reflecte quase toda a luz que incide nele, enquanto um objecto preto absorve praticamente toda a luz incidente (o preto verdadeiro só existe em caso de ausência total de luz, o que costumamos chamar de preto na verdade é um cinza muito escuro).

Meio transparente: é aquele que permite a luz passar sem distorções nem perdas sensíveis. Ex: o ar e uma placa de vidro plana.

Meio translúcido: deixa a luz passar mas de forma difusa e com baixa intensidade. Esse meio, permite visualização pouco nítida dos corpos. Ex: Papel, vidros foscos.

Meio opacos: absorvem quase toda a luz incidente nele e o pouco que reflecte, faz de maneira difusa. A maioria dos corpos visíveis são desse tipo. Ex: uma parede, um animal, uma mesa.

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Laser TV

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As cores e o seu significado…

Nos últimos posts, tenho falado sobre as cores, nas suas sensações, como são vistas na sociedade. Entretanto durante estas pesquisas, encontrei um site que acho que é perfeito para complementar sobre o que eu já falei nos últimos posts. O site é o seguinte: http://www.mariaclaudiacortes.com/colors/Colors.html

Vale e pena ir ver…

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As cores aplicadas à criatividade publicitária

Nesta fase pretendo apresentar as cores aplicadas numa peça publicitária e a sua relação com o consumidor:

Vermelho – Aumenta a atenção, é estimulante, motivadora, aplicada em anúncios de artigos que indicam calor e energia, artigos técnicos de ginástica.

Laranja – Aplicado em forma mais moderada, nos mesmos casos do vermelho.

Amarelo – Visível à distância, estimulante. Cor imprecisa, pode produzir vacilação no indivíduo e dispersar em parte a sua atenção. Em publicidade, não é uma cor motivadora por excelência, combinada com o preto pode ser eficaz e interessante. É geralmente aplicada em anúncios de artigos que indicam luz. É desaconselhável o uso desta cor em superfícies muito extensas.

Verde – Estimulante mas com pouca força sugestiva, oferece uma sensação de repouso. Aplicado em anúncios de artigos que caracterizam frio, azeites, frutas, verduras e outros semelhantes.

Azul – Possui grande poder de atracção, é neutro, acalma o indivíduo e o seu sistema circulatório. Aplicado em anúncios de artigos que caracterizam frio.

Roxo – Acalma o sistema nervoso, aplicado em anúncios de artigos religiosos, em viaturas, acessórios funerários, etc.

Púrpura e Ouro – Cores representativas do valor e da dignidade, aplicado em anúncios de artigos de luxo.

Castanho – Esconde muito a qualidade e o valor, por isso é pouco recomendável em publicidade (excepto em embalagens de produtos como o café, etc). A sua eventual aplicação em combinação com outras cores deve ser bem estudada.

Violeta – Entristece o ser humano, não sendo uma cor muito boa para criatividade publicitária.

Cinza – Aplicada em anúncios para atitudes neutras e diplomáticas.

Preto – Pouco recomendável em publicidade, uma peça com muitos detalhes em preto deixa geralmente o ser humano frustado, é de referir que isso acontece nos anúncios de quatro cores.

Azul/Branco – Estimula, predispõe à simpatia, oferece uma sensação de paz para produtos e serviços que precisam informar sobre a sua segurança e estabilidade, como por exemplo anúncios de companhias aéreas.

Azul/Vermelho – Estimula a espiritualidade, combinação de maior eficácia em publicidade.

Azul/Preto – Sensação de antipatia, deixa o indivíduo preocupado, desvaloriza completamente a mensagem publicitária.

Vermelho/Verde – Estimula, mas é de pouca eficácia publicitária, geralmente usa-se esta combinação para publicidade rural.

Vermelho/Amarelo – Estimulante e eficaz em publicidade, pesquisas demonstraram que em certos indivíduos esta combinação de cores provoca opressão e em outras insatisfação.

Amarelo/Verde – Produz atitude passiva em muitas pessoas, é de pouca eficácia publicitária. Poderá resultar eficazmente se houver mais detalhes coloridas na peça apresentada.

Grande também é a diferença de sensibilidade entre os seres humanos, nos diferentes meios em que vivem. Por isso, não podemos estabelecer com exactidão um índice de uso definido de uma cor ou combinações de cores em relação a determinados artigos referidos numa peça publicitária. Se a cor verde, por exemplo, oferecer uma sensação de descanso aos cidadãos de uma tumultuosa e dinâmica metrópole, não provocará a mesma sensação em pessoas de uma cidade marítima, e se a metrópole for de uma região fria, a sensação de descanso que oferece a cor verde naquela, poderá ser obtida nesta com o azul.

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O uso das cores em certos produtos

Certos produtos são nos familiares pela cor, é por isso que quando vamos a um hipermercado ou loja, vemos o produto a uma certa distância e distingui-mo-lo pela sua cor ou forma. Os produtos de necessidade e uso diário devem seguir certos padrões estáveis, pois a partir da segunda vez que um indivíduo compra um produto de uma determinada cor, a repetição é consciente. A cor já foi elaborada emocionalmente e intelectualmente e se o consumidor estiver convencido das qualidades do produto e estiver familiarizado com a sua cor, qualquer mudança provocará dúvida e reticências. Já a compra impulsiva de futilidades é decidida pela aparência do objecto, modo de ser de cada indivíduo e o seu poder de compra. Quando a situação económica se encontra bem as cores procuradas são mais vivas e alegres e as trocas são mais frequentes, em casos de depressão, a busca de durabilidade induz à compra de objectos em cores neutras e discretas.

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o uso das cores em residências e lugares públicos

No último post falei do uso das cores em embalagens para as quais as cores têm múltiplas funcionalidades, hoje vou falar do uso das cores nas residências e lugares públicos. Nos lugares públicos como por exemplo bibliotecas, salas de leitura, lugares que exigem tranquilidade para trabalhos que necessitam de atenção, assim como quartos de dormir, os tons devem ser de azul porque relaxam, acalmam, induzem à meditação e dependendo da saturação mínima, levam ao sono. Em supermercados, a luz esverdeada realça a cor de verduras e carnes frescas, mas a combinação de lâmpadas verdes e róseas sobre as carnes e verduras podem se tornar num problema caso um pouco de luz incida no cliente, este provavelmente irá perder a vontade de comprar alimentos, pois esta inibe os centros de fome. O emprego deste tipo de luzes é desastroso numa loja de roupa, porque vai parecer que nenhuma roupa vai cair bem. Numa loja de tapeçarias e mobiliário, é aconselhável que a iluminação seja semelhante à média das casas para que os clientes possam visualizar o efeito que pode ter em suas próprias casas. Vidros e cristais expostos contra fundo preto fazem com que a luz se concentre e se reflicta nos vidros, valorizando-os. Os tons mais quentes devem ser evitados em móveis e utensílios duráveis usados em decoração de casas (tapetes, cortinas), pois a longo prazo tendem a cansar e a irritar os moradores, os interiores devem ter tons análogos, relaxantes e neutros, onde os toques menores podem ser vivos e contrastantes.

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O uso das cores em embalagens

Anteriormente falei sobre o uso das cores em anúncios. Hoje vou falar acerca do uso das cores em embalagens. As embalagens de produtos têm múltiplas finalidades, como protegê-los da temperatura e de agentes externos nocivos, apresentar o produto sobre o seu melhor e mais natural aspecto, provocar sensação de higiene e pureza, mostrar os seus valores nutritivos ou a sua utilidade e, acima de tudo, vender.

O tamanho das embalagens é percebido em função da suas tonalidades, uma embalagem amarela vai parecer sempre maior do que uma vermelha e a preta vai parecer a menor de todas. Os tons pastéis sugerem uma tamanho maior do que as outras tonalidades, porque são mais claros e frios, mas têm o incoveniente de parecerem mais leves em peso do que as embalagens escuras. É necessário que a cor da embalagem faça a associação correcta com o conteúdo, que a combinação de cores não deprecie a aparência geral, quer da embalagem, quer do produto, dando a medida certa do seu valor, utilidade e qualidade.

O factor protecção do produto das embalagens é de extrema importância económica. Óleos e gorduras devem ser protegidos da luz pelo filtro verde ou verde-azulado e pela luz infravermelha do espectro. Os raios UV, violeta e azul causam rápida deteorização destas substâncias, o vermelho, amarelo e laranja não protegem suficientemente substâncias gordurosas. Entretanto, o azul e o branco favorecem sensação de pureza e limpeza em produtos perecíveis com produto de higiene e limpeza.

As cores quentes absorvem mais calor do que as claras e frias, e por este motivo podem provocar a perda do sabor e a evaporação de certos alimentos. Por outro lado, algumas cores escuras protegem conteúdos como cervejas, bebidas e perfumes, dos efeitos danosos da luz. Carnes, queijos, leite e pão, embalados em cores claras, tornam-se mais resistentes ao calor, a refração do branco e azul-claro ajudam a evitar a deteorização.

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O uso das cores em anúncios

Anteriormente falei acerca do uso das cores em cartazes e hoje falo sobre o seu uso em anúncios. Em anúncios de artigos para crianças e jovens, como por exemplo de roupas, brinquedos, artigos desportivos, teatros juvenis e artigos de carnaval, são usadas cores vermelho, amarelo e laranja, por serem festivas, espontâneas e estatisticamente preferidas por pessoas com idade inferior a 18 anos. 

Em anúncios de artigos de higiene e limpeza devem ser apresentados com cores azuis e brancos, para transmitirem uma sensação de frescura e limpeza.

Em anúncios de jóias preciosas, tecidos caros, produtos electrónicos e tudo o que representa luxo deve utilizar-se a cor purpura porque é a cor simbólica do poder. Por vezes aparece em conjunto com o carmim e o bordeaux, dando um toque de classe e sensualidade à decoração de interiores.

Os anúncios de produtos alimentares geralmente aparecem na sua cor natural, por exemplo o café, o chá e o chocolate geralmente encontram-se na cor castanha geralmente ilumindada por tons de amarelo para evitar que o produto pareça pesado, sujo e repulsivo. Determinados tons de rosa têm propriedades tacteis e gustativos delicados, que são aproveitados para anúncios de doces e licores, pois reportam o adulto à infância, com consequente sensação de prazer. Nos produtos alimentares devem ser utilizados detalhes de cor amarelo ou vermelho dado que estas cores actuam nos centros da fome localizados na região do hipotálamo, que é a parte do cérebro que controla o sistema nervoso autónomo e visceral.

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